Aventura infanto juvenil, adaptação do clássico conto de Beatrix Potter, Pedro Coelho (Peter Rabbit, Estados Unidos, 2017) de Will Gluck diverte sem falsa ingenuidade e possui preciosos ensinamentos sobre amor, perdão e respeito as diferenças, com amadurecimento do simpático, embora egocêntrico e rebelde coelho. Ótima opção para crianças, adolescentes e adultos, apesar do apelo comercial da distribuidora de lançá-lo às vésperas do período da Páscoa.
Em Pedro Coelho, o adorado personagem de histórias infantis chega às telas de cinema em uma irreverente e contemporânea comédia cheia de atitude. A eterna disputa entre Pedro e o Sr. McGregor (Domhnall Gleason) pelo tesouro em vegetais que está enterrado em seu jardim proibido; fica ainda mais intensa quando ambos passam a brigar pela atenção da vizinha bondosa e amante dos animais Bea (Rose Byrne).
Pedro Coelho trava então essa batalha com o Sr. McGregor, pelo pelo carinho e atenção de Bea, que diferente de Mc Gregor, adora animais. É estranho o fato de vermos um protagonista passar os dias tentando roubar os legumes da horta, com a ajuda dos irmãos, mas o roteiro resolve a questão como se tratando de um instinto natural. Com esse viés cômico, e sem ser tão inofensivo ou politicamente correto, a história flerta também com o público adulto, que passa a torce pelas peripécias do roedor.
É elogiável a carreira que Domhnall Gleason está trilhando. É incrível, como todos os filmes que ele participa são elogiáveis. Também merece elogios a qualidade técnica dos efeitos animados, são críveis, tanto na construção dos coelhos, quanto na interação com os adultos em live action, bem como nas cenas em desenho dos quadros de Bea. A dublagem não compromete.
Segue trailer de Pedro Coelho:
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