quinta-feira, 31 de maio de 2018

Gnomeu e Julieta o mistério do jardim


No dia 31 de maio  assisti com meu pai o filme Gnomeu  e Julieta: O mistério  do jardim.

Fui ao cinema com a toca do pókemon  isso não  foi um mico ,pois me diverti muito vendo :Sherlock ,julieta ,Gnomeu,Watson.



Não Se Aceitam Devoluções


Comédia dramática Não Se Aceitam Devoluções (Brasil, 2018) de André Moraes é a versão brasileira do filme mexicano Não Aceitamos Devoluções (No se Aceptan Devoluciones, 2013), de Eugenio Derbez, que já teve inclusive uma excelente versão francesa Uma Família de Dois (Demain tout commence, 2017) de Hugo Gélin e uma versão na Turquia que não ancorou por aqui. Por mais que se conheça a história, ela ainda diverte e emociona, apesar do Leandro Hassum.

No filme, conhecemos o mulherengo Juca Valente (Leandro Hassum) que é dono de um quiosque no Guarujá, litoral de São Paulo e só quer saber de diversão. Eterno namorador, ele detesta grandes responsabilidades e não pensa em ter nada sério com ninguém, principalmente filhos. No entanto, sua vida toma um rumo totalmente diferente quando uma ex-namorada americana Brenda, larga um bebê com ele e desaparece. Juca então parte para os Estados Unidos na intenção de devolver a criança, sem imaginar que começaria a gostar da ideia de ser pai.

Involuntariamente, ele começa a trabalhar como dublê em Los Angeles e passa a se esforçar para dar a melhor infância possível para a sua filha Emma (Manuela Kfouri). Depois de sete anos, a mãe reaparece com a sua companheira para pedir a guarda da criança. O julgamento ocorre e a história segue para seu clímax, que quem já viu o filme original já conhece, mas ainda assim se emociona.

O filme tem alguns problemas nas cenas que requerem efeitos especiais, como o salto na piscina, a moto sobre os ônibus, a até a participação bizarra de um sósia de Ozzy Osbourne. Me parece que o filme também tem problemas de ritmo e roteiro, diferente do original e da versão francesa, que são bem ritmados. A fotografia deixa a desejar também, utilizando muitos closes e não mostrando tanto cenário. Os atores também não se destacam, deixando a desejar no quesito carisma.

Confira o trailer de Não Se Aceitam Devoluções:

Julieta - O Mistério do Jardim



Animação Gnomeu e Julieta - O Mistério do Jardim (Sherlock Gnomes, Estados Unidos, 2017) de John Stevenson é a continuação de Gnomeu e Julieta (Gnomeo and Juliet, 2011) de Kelly Asbury, sendo que enquanto a primeira apresenta a história shakesperiana de Romeu e Julieta para crianças, esta introduz o clássico de Arthur Conan Doyle, Shelock Holmes, com o detetive e seu assistente no mundo dos anões de jardins.

Os adorados gnomos de jardim Gnomeu e Julieta estão de volta para uma aventura totalmente nova em Londres. Quando os dois chegam à capital inglesa com seus amigos e família, a maior preocupação da dupla é preparar seu novo jardim para a primavera. Porém, eles logo descobrem que alguém está raptando gnomos por toda a cidade.

Gnomeu tenta agradar Julieta com uma orquídea de jardim, lembrando o clima romântico do primeiro filme, mas após fracassar numa tentativa de roubo e ser resgatado numa fuga desastrada, ambos retornam para casa e descobrem que todos anões do seu jardim estão desaparecidos – existindo somente um nome a recorrer… Sherlock Gnomes, o famoso detetive e protetor dos gnomos de jardim de Londres chega para investigar o caso, junto com seu inseparável companheiro Watson. O mistério levará todos a uma aventura exuberante, onde encontrarão muitos ornamentos novos e explorarão um lado desconhecido da cidade.

A trilha sonora de Elton John (produtor do filme), que é o destaque do primeiro filme, está de volta. A dublagem nacional usa dubladores, tornando a experiência melhor que a anterior, que contou com atores famosos dublando o casal principal.

O filme conta com um vilão bem construído, o Moriaty, além de uma simbólica introdução na mente de Sherlock Holmes, com um uso adequado de animação em 2D, na busca por desvendar os enigmas que vão surgindo nessa caçada pelos gnomos desaparecidos. Assim esta aventura cumpre seu papel de divertir, com boas piadas, agradando crianças e adultos por sua criatividade e bom humor.

Veja trailer de Gnomeu e Julieta - O Mistério do Jardim:

quarta-feira, 23 de maio de 2018

O Processo


Hoje papai me levou para ver um documentário sobre o Golpe de 2016, O Processo (Brasil, Alemanha, 2017) de Maria Augusta Ramos premiado em festivais internacionais, oferece um olhar sincero pelos bastidores do julgamento que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 31 de agosto de 2016, testemunhando a profunda crise política e o colapso das instituições democráticas no país que realizaram uma farsa para destituir a presidente democraticamente eleita.


O documentário acompanha a crise política que afeta o Brasil desde 2013 sem nenhum tipo de abordagem direta, como entrevistas ou intervenções nos acontecimentos. A diretora Maria Augusta Ramos passou meses no Planalto e no Congresso Nacional captando imagens sobre votações e discussões que culminaram com o golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma do cargo máximo de nosso país, como retaliação pelas medidas contrárias a grandes nomes do poder.


Enquanto vimos no cinema e em séries de TV, obras como Polícia Federal - A Lei é Para Todos e O Mecanismo, produzidas por investidores beneficiados pelo Golpe, aqui temos uma obra de cinema legítima, que foi contemplada com o World Cinema Fund, do festival de Berlim, sendo assim uma obra imparcial, que expõe o que houve na realidade, onde só um cego não consegue enxergar a realidade.


O filme acompanha a história real, desde a aceitação da denúncia contra Dilma por crime de responsabilidade pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em 2 de dezembro de 2015, até sua condenação e consequente cassação pelo Senado, em 31 de agosto de 2016. As filmagens alternam registros de eventos públicos que foram transmitidos pela TV e gravações no formato “mosca na parede” da escola do Cinema Direto, capturando momentos de seus protagonistas à quente, seja em ação ou em breves pausas. O foco da câmera estão principalmente nos senadores petistas Gleisi Hoffman e Lindbergh Farias e no ex-ministro da Justiça e advogado de defesa José Eduardo Cardozo, mas quem rouba a cena do cinismo é a coadjuvante Janaína Paschoal, advogada que foi uma das autoras da denúncia, que surge sempre em registros caricatos, sejam em intervalos privados, ou em momentos espontâneos que reiteram literalmente a farsa que foi esse Impeachment.


O filme expõe as consequências da Operação Lava Jato, a queda de Eduardo Cunha, e principalmente o “grande pacto nacional, com o Supremo, com tudo”, deixando claro o papel de Aécio Neves, a pressão de Michel Temer na compra de votos dos congressistas, que em nome da família, da esposa, do cachorro, do papagaio, de torturadores e do time de futebol votaram pela abertura do processo. Todos esses episódios são mostrados em tela, em ordem cronológica e com letreiros informativos.


As melhores cenas do registro documental, são realizadas no teatral julgamento, que mostra inclusive as articulações e desabafos nos gabinetes de Gleisi, Lindbergh e Cardozo. A cena que mostra a gravação da entrevista de Dilma a correspondentes estrangeiros é um belo registro, deixando claro como o mundo viu as peripécias dos golpistas e ficou estupefato diante de uma presidente condenada sem provas. O clímax, está no desabafo sincero e autocrítico feito pelo ex-ministro Gilberto Carvalho, diante dos senadores petistas, expondo os grandes erros do governo PT, que foi deixar de ouvir as lideranças sociais, para atender aos anseios das raposas políticas que usurparam o poder e destituíram Dilma.


O documentário é um tanto quanto longo, mas necessário para o registro histórico. Apesar de muita falação, envolvendo termos técnicos, o filme não fica restrito a histeria coletiva das ruas ou na condenação prévia da mídia hegemônica, que foi uma das grandes responsáveis pelo golpe, formando a chamada opinião pública. O filme se centra então nos corredores do Senado, escutando ambos os lados das discurssões, vendo as equipes discutirem embargos infringentes, metas orçamentárias, emendas parlamentares, ajustes fiscais, porcentagens, datas, interpretações de leis, até a afirmação da denunciante de que Dilma cairia pela vontade das ruas, e não pelas leis que deturparam para destituir o cargo de presidente, ficando claro que do ponto de vista jurídico, não houve crime de responsabilidade e, portanto, não houve motivo para o impeachment, evocando a obra de Franz Kafka, no qual o personagem principal também é condenado sem crimes, num julgamento orquestrado e sem possibilidade de defesa justa.


Escolhido pelo público como o melhor documentário na mostra Panorama, no 68º Festival de Berlim. Vencedor do prêmio de melhor longa-metragem internacional no Festival Documenta Madri 2018, Vencedor do grande prêmio na categoria de longas-metragens no Festival Internacional de Documentários da Suíça. Escolhido como melhor longa-metragem pelo público e pelo Júri Silvestre, no festival de cinema português IndieLisboa. A obra fez parte também da seleção oficial do festival É Tudo Verdade (2018). Importante registro histórico sobre o Golpe de 2016.


Veja trailer de O Processo:

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Eu Só Posso Imaginar


Fui com meu pai ver o drama cristão Eu Só Posso Imaginar (I Can Only Imagine, 2018) de Andrew Erwin e Jon Erwin apresenta a emocionante história real do vocalista da banda de rock cristão MercyMe, Bart Millard que culminou na gravação da clássica canção I Can Only Imagine que se tornou uma das música mais tocadas nas rádios, tendo conquistado dois Dove Awards em 2002, um na categoria "Pop/Contemporary Recorded Song of the Year" e outro na categoria "Song of the Year". Millard também ganhou na categoria "Songwriter of the Year" na mesma cerimônia.


O filme apresenta a trajetória de vida de Bart Millard (J. Michael Finley) vocalista da banda de rock cristã Mercy Me, que durante a infância teve um relacionamento conturbado com seu pai Arthur (Dennis Quaid), que sempre o maltratou e nunca entendeu seu amor pela música, até a composição da renomada canção I Can Only Imagine da banda de MercyMe, que oferece esperança para muitas pessoas em momentos desafiadores da vida. Surpreendentemente, a canção foi escrita em poucos minutos pelo vocalista da banda, mas sua criação abrange toda uma vida.

O roteiro de Alex Cramer, Jon Erwin e Brent McCorkle (que também responde pela trilha sonora do filme) é consistente, sem ser apelativo, deixando o filme sempre num ritmo agradável. De início, estamos num momento crucial, quando Bart fala sobre sua canção para a cantora Amy Grant (a rainha do pop cristão, interpretada por Nicole DuPort), num estúdio, é quando voltamos à 1985, na infância do futuro vocalista, para vermos o sonhador que ele sempre foi, tendo que lidar com a violência e truculência de seu genitor, sempre encontrado apoio nas fitas que ouvia em seu walkman.


As brigas conjugais de seus pais eram constantes, de modo que sua mãe decidiu fugir e mandou o filho para um acampamento cristão, para não testemunhar sua partida, que pode ser considerada tanto um abandono do filho, embora seja literalmente uma fuga da relação com marido. A cena ao som de Into the Heart do U2 é cativante. No acampamento, Bart conhece o amor da sua vida, Shannon (Madeline Carrol, na versão adulta) que no final do retiro dos adolescentes, lhe presenteia com a fita do album Never Alone de Amy Grant. No futuro, vemos que a conversão de Bart ocorrera nesse acampamento de jovens da Igreja Batista de Greenville, Texas.


Temos uma passagem de tempo, e vamos para 1991, onde conhecemos o jovem Bart (Brody Rose), dedicado a seguir uma carreira no futebol americano, como seu pai tentara anos atrás. Apesar das críticas que recebe do pai, ele se esforça para ser um bom atleta, mas sofre uma lesão que o impossibilita de jogar futebol novamente. É quando no colegial, por falta de opções, ele opta em entrar para a área musical, por gostar de mexer nos aparelhos, especialmente nos toca fitas. No entanto, a professora de música (Priscilla Shirer) percebe o dom do rapaz para a música e coloca para estrelar um musical da escola.


É nesse período que a relação de Bart com o pai se complica de vez. As agressões do pai abusivo se intensificam, mas agora ele é confrontado pelo filho que se distancia do convívio com seu pai, perseguindo o sonho de cantar e usando sua dor como inspiração para desenvolver suas canções, conforme orientação de Brickell (Trace Adkins) produtor da banda. Bart começa a se destacar na área musical, enquanto seu pai descobre um câncer, mas se julga forte o suficiente para enfrentá-lo. A relação de Bart com Shannon fica comprometida e Bart foge para Nashville, onde conhece os demais integrantes do MercyMe e entra para a banda.


A rotina de uma banda antes do sucesso é muito bem mostrada no filme, com os integrantes vivendo em função de pequenos eventos em diversas cidades. Num dos shows, eles conhecem Michael W. Smith nos bastidores, fruto do trabalho do produtor em tentar engrenar a banda. A decepção ao ouvir das gravadoras que eles não teriam chances de vender, fazem com que as críticas que Bart ouvia do pai retornem com força, é quando ele decide voltar as suas origens e enfrentar seus traumas e medos. Nesta missão, o artista reencontra o amor, e é surpreendido por ensinamentos de fé, que irão ajudá-lo a perdoar seu pai e a confiar plenamente num Deus que pode restaurar vidas.

A letra de I Can Only Imagine é muito linda, e a história sob a qual ela foi forjada é repleta de ensinamentos valorosos. Finalmente um filme cristão que não busca conversão de forma forçada, mas que apresenta a história de um homem comum, que compôs algo extraordinário certamente conduzido pelo Espírito Santo.


As lágrimas rolaram no rosto com facilidade, de poder ver uma linda história de esperança, restauração, perdão tão bem contada numa sala de cinema. O filme merece destaque não só pelo grande público que atraiu nos cinemas americanos, mas por ser abrangente, podendo emocionar não apenas o nicho cristão. Certamente será o grande filme do ano na opinião deste que vos escreve.

Segue trailers dublado de Eu Só Posso Imaginar:

domingo, 13 de maio de 2018

Dia das Mães 2018


Neste domingo, após o culto dominical, nosso GR foi até a Picanha do Irami comer pizza em comemoração ao dias das mães que se encerrava. Foi mais um momento de comunhão inesperado, daqueles que ocorrem após o término do culto. As pizzas de frango com mussarela, calabresa e peito de peru estavam uma delícia!

sábado, 12 de maio de 2018

Fortaleza 3 x 0 Goiás - Série B 2018


Neste 12 de maio, véspera do dia das mães, estive com a família em mais um jogo do Fortaleza pela Série B 2018, acompanhado com a Julia.



Com o apoio da torcida, o Leão somou mais três pontos e reassumiu a liderança da competição. Destaco a forte presença de famílias, inclusive muitas crianças.


Os quase 33 mil torcedores presentes fizeram uma linda festa, com direito a um belíssimo mosaico em movimento que encantou a todos. Veja trecho do mosaico:


Desde os primeiros minutos o Fortaleza tomou conta das ações. Com muita intensidade no ataque, o Leão pressionava o rival e criava as melhores oportunidades. Porém os gols só aconteceram no segundo tempo, marcados por Ligger, Gustavo e Dodô. Os dois primeiros em bolas alçadas na área e o terceiro numa bela finalização de fora da área.

O domínio tricolor pode ser atestado quando se analisa os números do confronto. O time de Ceni teve 55% de posse de bola e acertou 91% dos passes. Após o fim do jogo, o atacante Osvaldo foi até a torcida para se despedir. O jogador vai deixar o Fortaleza para atuar no futebol da Tailândia.


Segue vídeo da TV Leão dos bastidores da partida:

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Ayrton Senna - O Musical


Vi com o papai o emocionante musical Ayrton Senna - O Musical (Ayrton Senna - O Musical, Brasil, 2018) de Renato Rocha que consegue narrar a história do maior piloto de Fórmula 1 que este país já teve, de forma leve e tocante nesta produção da Aventura Entretenimento e Aventura Teatros, em parceria com a Família Senna

A história do brasileiro Ayrton Senna, tri-campeão mundial de Fórmula 1, conhecido mundialmente como um dos maiores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos, Ayrton Senna inspirou gerações.é apresentada em forma de musical. A narrativa traz grandes momentos da carreira e da vida de Ayrton Senna, como a relação dele com os pais e a emblemática vitória em Interlagos em 1991

O espetáculo começa na última corrida de Ayrton, em Ímola, na Itália, e desenvolve com o que pode ter passado pela cabeça de Ayrton naquelas últimas cinco voltas. Aqui vemos o que o levou a ser reconhecido como um dos maiores pilotos de todos os tempos, herói nacional e ídolo internacional. Com a essência do musical centrada na personalidade e caráter do piloto, com espírito guerreiro e de solidariedade, que vemos nos palcos do espetáculo Ayrton Senna, o Musical, quando muitos episódios de sua vida são recriados de forma singela.

Com texto e músicas inéditas de Claudio Lins e Cristiano Gualda, a superprodução reúne 26 atores em um espetáculo diferente, para toda a família, que conta a história por meio de acrobacias e efeitos especiais, integrando música, dança, teatro e circo. A história conta com dois núcleos, por meio de uma linguagem artística, onde a trama acontece com duas histórias paralelas. De um lado temos Hugo Bonemer como o Ayrton Senna, o atleta focado, perfeccionista, competitivo e louco por vitórias e do outro lado temos João Vitor Silva como Beco – apelido de Ayrton entre os mais próximos –, um jovem paulistano que trabalha com a família, com sonhos, valores e ideais.

Segue trailer de Ayrton Senna - O Musical: