Blog criado pelo papai Ronald e pela mamãe Mariana, para registro diário dos acontecimentos da vida deste filho que sempre foi muito amado, antes mesmo de existir. Detalhe, quem irá contar esta história é ele próprio: Pedro Sahel, nosso primeiro filho!
Na noite desse 30 de março de 2018, fui com a família e a trupe dos Marcelino para o Circo!
Papai passou o dia desmontando móveis e carregando com o tio Josias, daí chegou à noite, eles largaram tudo e foram ser feliz!
O Le Cirque África está montado no shopping Iguatemi e conta com atrações bem divertidas, dentre elas, o Kong e o Bumblebee, além do palhaço, dos trapezistas, malabaristas e do globo da morte. Gosto muito de circo.
Fui com o papai assistir a aventura de ficção científica com todos os ingredientes para se tornar um clássico, Jogador Nº1 (Ready Player One, Estados Unidos, 2017) de Steven Spielberg, é baseada no livro homônimo de Ernest Cline, tem a aura da trilogia De Volta Para o Futuro e de outros bons filmes oitentistas que se tornaram clássicos da sessão da tarde, além de uma quantidade absurda de easter eggs, propícia para um filme que estreia no fim de semana da páscoa, época de caça aos ovos!
O filme se passa num futuro distópico, em 2044, onde Wade Watts (Tye Sheridan), assim como o resto da humanidade, preferem a realidade virtual do jogo OASIS, em detrimento ao mundo real onde a pobreza reina absoluta. Algo não tão absurdo numa sociedade que vive conectada aos seus aparelhos celulares e que não sabe o que fazer quando é acometida por uma falta de energia por exemplo.
Quando o nerd criador do jogo, o excêntrico James Halliday (Mark Rylance) morreu em 2040, deixou um desafio, que vale meio trilhão de dólares, para aquele que descobrir o "easter egg", após ser o primeiro a cumprir três fases. Para vencer o jogo que ele criou com o amigo Orgen Morrow (Simon Pegg), porém, Watts precisa equilibrar seus sentimentos e, relação a sua existência virtual e ceder a um amor iniciado a um avatar e estendido a realidade da qual sempre tentou fugir.
O roteiro de Ernest Cline (autor do livro) que escreveu com Zak Penn, o roteirista de Os Vingadores (The Avengers, 2012), é uma obra prima da cultura pop. O universo dentro do Oasis é magnífico, onde cada um pode ser o que quiser. O filme trata de apresentar muito bem o ambiente tanto real quanto dentro do jogo. Merece elogios o ritmo do filme, que apesar de nos bombardear com muitas informações, consegue não se tornar cansativo, apesar de sua considerável duração. Passaria horas vendo esse filme, tal qual um player dentro de um game. Algo que Pixels (Pixels, 2015) de Chris Colimbus tentou ser, mas não chegou nem perto em termo de qualidade.
Wade Watts se credencia a vencer o jogo, por ser um grande fã de Halliday. Ele é um garoto comum, órfão de pais, que vive com a tia numa espécie de contêiner elevado, dormindo literalmente sobre a máquina de lavar. No Oasis, ele adota o codinome Parzival, com um avatar de um jovem garoto loiro de olhos azuis. Sua referência é Percival, um dos cavaleiros do Rei Arthur, famoso por sua busca pelo Santo Graal. Ele é o primeiro a conseguir vencer a corrida e indiretamente ajuda seu time de amigos, conhecidos como "High Five" a vencerem também o primeiro desafio e enfrentarem juntos os vilões, da Innovative Online Industries (IOI), que querem o domínio do jogo e a riqueza oferecida. Para isso, eles contratam um exército de jogadores para tentar encontrar o prêmio. Eles são comandados pelo Sorrento (Ben Mendelsohn).
Apesar de ser um produto extremamente voltado para o público nerd, o filme alcança todo e qualquer público, por utilizar de linguagem universal. O primeiro desafio do jogo, remete a filmes como Jurassic Park, King Kong, e especialmente aos jogos de corrida tipo Need For Speed. Já a segunda fase, flerta com o mundo zumbi e principalmente com o filme O Iluminado. Já a terceira fase homenageia os clássicos jogos do Atari e nos remete aos gamers de guerra e rpg. Ao longo do filme, destaca-se a trilha sonora de Alan Silvestri. Por fim, o filme fala aos jovens que melhor do que viverem conectados, é desfrutar dos prazeres do mundo real, como uma boa amizade e verdadeiros relacionamentos amorosos, como o de Percival com Artemis, avatar da Samantha Cook (Olivia Cooke), que se torna o par romântico do herói. Definitivamente este filme tem uma mensagem que a atual geração necessita compreender.
Neste 19 de março, estive com a família no Parque de Exposições César Cals, da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) para participar da solenidade em Comemoração ao Dia de São José, onde foram entregues 173 tratores a associações ligadas a agricultura familiar.
Chegamos cedo ao evento, nos credenciamos, ganhamos camiseta comemorativa e voucher para o café da manhã e almoço. O calor era grande, procuramos uma sombra, mas eu e meu irmão fomos logo subir nos tratores para nos divertirmos.
Nos hidratamos e enfim encontramos a turma do trabalho do papai. Juntos, prestigiamos a cerimônia e as assinaturas de investimentos na ordem de R$ 660 milhões para agricultura familiar do Estado. Sabe-se que a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos que consumimos diariamente.
Na tarde desse 18 de março de 2018, celebramos os 10 anos do Ariel numa Poll Party muito divertida, com direito a futebol de sabão, feijoada e muita alegria.
Foi uma festa de arromba! Decoração lindíssima, muitos mimos, deliciosos salgados, algodão doce, marujinho...!!! A piscina bombou! E ainda complementei enchendo uma pequena para os bebês. Pena que tive que ir embora antes do fim da festa, que foi maravilhosa.
Aventura infanto juvenil, adaptação do clássico conto de Beatrix Potter, Pedro Coelho (Peter Rabbit, Estados Unidos, 2017) de Will Gluck diverte sem falsa ingenuidade e possui preciosos ensinamentos sobre amor, perdão e respeito as diferenças, com amadurecimento do simpático, embora egocêntrico e rebelde coelho. Ótima opção para crianças, adolescentes e adultos, apesar do apelo comercial da distribuidora de lançá-lo às vésperas do período da Páscoa.
Em Pedro Coelho, o adorado personagem de histórias infantis chega às telas de cinema em uma irreverente e contemporânea comédia cheia de atitude. A eterna disputa entre Pedro e o Sr. McGregor (Domhnall Gleason) pelo tesouro em vegetais que está enterrado em seu jardim proibido; fica ainda mais intensa quando ambos passam a brigar pela atenção da vizinha bondosa e amante dos animais Bea (Rose Byrne).
Pedro Coelho trava então essa batalha com o Sr. McGregor, pelo pelo carinho e atenção de Bea, que diferente de Mc Gregor, adora animais. É estranho o fato de vermos um protagonista passar os dias tentando roubar os legumes da horta, com a ajuda dos irmãos, mas o roteiro resolve a questão como se tratando de um instinto natural. Com esse viés cômico, e sem ser tão inofensivo ou politicamente correto, a história flerta também com o público adulto, que passa a torce pelas peripécias do roedor.
É elogiável a carreira que Domhnall Gleason está trilhando. É incrível, como todos os filmes que ele participa são elogiáveis. Também merece elogios a qualidade técnica dos efeitos animados, são críveis, tanto na construção dos coelhos, quanto na interação com os adultos em live action, bem como nas cenas em desenho dos quadros de Bea. A dublagem não compromete.
Suspense com tubarões Medo Profundo (47 Meters Down, Reino Unido, Estados Unidos, República Dominicana, 2017) de Johannes Roberts tem uma proposta interessante, mas deixa o espectador tão louco quanto a Mandy Moore.
Durante uma viagem ao México, duas irmãs Lisa (Mandy Moore) e Kate (Claire Holt), decidem aventurar-se num mergulho para observar os tubarões. Lisa está em separação por não ser aventureira e Kate a convence a ir mergulhar num espaço repleto de tubarões. No entanto, tudo corre terrivelmente mal quando o cabo que prendia a jaula de observação ao barco se parte e ambas ficam presas no fundo do oceano a 47 metros de profundidade. Com grandes tubarões brancos famintos próximos da jaula e com tanques de oxigênio para apenas uma hora, assim, elas terão de descobrir como atravessar 47 metros de água para chegar até o barco acima delas.
Em tempos de empoderamento feminino, é risível ver uma jovem mulher num papel central de uma trama, que está o tempo todo falando do homem que ela perdeu, ao ponto dela dizer que o ex-parceiro era a única coisa boa que tinha em sua vida. Pior, as atitudes dela são tomadas pensando no que o sujeito iria pensar. O roteiro propõe diálogos pobres e não há aprofundamento na história, apesar dos 47 metros do título original. Lançado a baixo custo pelos irmãos Weinstein antes dos escândalos, faturou bem, apesar de mostrar a burrice de duas mulheres embaixo d'água.
Na manhã deste 11 de março de 2018, estive com a família na 1ª Etapa do XIV Campeonato Cearense de Orientação 2018, realizado pelo Grupo Orientistas Lagoa do Jirau, com o apoio da Federação Cearense de Orientação e do Clube COqueiro de Orientação, na comunidade de Guanacés no município de Cascavel/CE.
Os mapas foram confeccionados utilizando-se a Especificação Internacional para Mapas de Orientação 2017 (ISOM 2017) nas escalas de 1:15.000, 1:10.000 e 1:7.500, todos com equidistância de 5 metros. Foram fornecidos 7 pontos de água para os atletas durante o percurso e frutas e dindin na concentração após a chegada, que foi no ginásio de uma escola da comunidade, bem como foi servido a tradicional e deliciosa feijoada.
O CODL contou com 34 atletas inscritos, mas com a presença de apenas 31 deles, que tiveram excelentes resultados. Foi a primeira prova oficial da minha vó, que completou seu percurso D Vet N em 99 minutos! Também foi a primeira prova da Sara, que em 44 minutos venceu a categoria D Juv N. Eu corri na HN1, mas fiquei brincando e fui desclassificado por não marcar dois pontos. Já o meu irmão Luca Izahel, se mostrou promissor fazendo questão de marcar cada passagem pelos prismas e completando seu percurso em um pouco mais de uma hora.
O papai conquistou o segundo lugar da categoria H Adu N, num tempo de 57 minutos, ficando 32 segundos atrás do Welton, o vencedor da categoria, Foi uma manhã maravilhosa, com a família CODLiana que está crescendo à cada dia.
Na noite deste 10 de março, estive com a família na celebração de 3 anos do João Lucas, filho da Geyse e do Fernando, que teve como tema A Guarda do Leão!
O ambiente estava lindamente decorado, e ofereceu várias oportunidades de diversão para criançada, como cama elástica e pula pula, além de deliciosos salgados e pipoca.
A mesa de doces também estava caprichada, com muitos mimos relacionados ao tema.
Animação Duda e os Gnomos (Gnome Alone, Estados Unidos, 2017) de Peter Lepeniotis tenta emular O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, mas apresenta uma história fraca e desinteressante de uma menina que tem que se virar sozinha numa casa velha, após uma nova mudança da família e os constantes compromissos de trabalho da mãe.
Na trama, Duda e sua mãe Catherine estão de mudança novamente. Desta vez elas irão morar em uma imensa casa, com fama de mal-assombrada, que possui vários gnomos de jardim. Após encontrar uma sala secreta e de lá retirar um cristal inusitado, Duda é surpreendida com o fato de que os gnomos têm vida e precisam sempre combater os trogs, seres de outra dimensão que devoram tudo o que vêem pela frente.
Duda conta com então com a ajuda dos gnomos para impedir uma invasão alienígena vinda desta outra dimensão. No entanto, o que chama a atenção da história é a contextualização de uma pré-adolescente num ambiente contemporâneo, com o mundo girando em torno do celular e as inevitáveis panelinhas escolares envolvendo populares e nerds. Não merece ser visto no cinema.