Na noite desse 1º de junho de 2017, vi com meu pai o filme da Mulher-Maravilha. O filme mostra como a heroína Diana Prince surgiu em meio a ilha das Amazonas e como ela saiu de sua morada, para conhecer o mundo que está em guerra, e decide salvar as pessoas de um vilão.
O filme acompanha a história de Diana Prince (Gal Gadot), uma guerreira treinada desde cedo para ser uma lutadora imbatível. Ela nunca saiu da paradisíaca ilha de Themyscira em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Ela sonha em treinar para se tornar uma brava amazona, e desde jovem inicia seus treinamentos de forma escondida, por ser proibida pela mãe Hipólita (Connie Nielsen), de praticar as lutas, pois ela teme em ver a filha em combate. Entretanto, Diana conta com o auxílio da tia Antíope (Robin Wright) para completar seu treinamento, que se mostra relevante quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide contrariar sua mãe e deixar seu lar na expectativa de que pode parar o conflito e salvar a humanidade. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Acontece que é estranho conhecer a história da personagem, tendo visto por exemplo nos trailers ela atuando no filme da Liga da Justiça (2017) e já sabendo da capacidade dela demonstrada em A Origem da Justiça (Batman vs Superman: Dawn of Justice, 2016) de Zack Snyder. A ligação do longa com os momentos atuais da dos heróis é muito breve. O vilão é não é muito bem construído, embora haja uma ligação com os horrores da Primeira Grande Guerra. Méritos para a boa abordagem da questão mitológica dos deuses do Olimpo. As cenas de batalha também merecem destaque, especialmente pela fotografia de Matthew Jensen, que já trabalhou em Game of Thrones, e pelo fato do aproveitamento da luz do dia em muitas cenas. O 3D do filme, mais uma vez é dispensável. Mas a maior parte dos elogios devem ser direcionados a Gal Gadot por sua brilhante atuação e a Patty Jenkins, por conduzir bem os momentos de aventura, fantasia, romance e ação!
Convém ressaltar que desde Elektra, num longínquo 2005, não vemos um filme solo de uma heroína feminina. O filme é um estandarte do feminismo, sem querer em momento algum ser feminista. Além disso, o filme levanta outras bandeiras de forma mais discreta, como a questão racial, de gênero e até da sexualidade dentro e fora do casamento. Apesar disso, o grande protagonista, e maior de todos os heróis ou vilões é um sentimento nobre, que anda meio esquecido, o amor. O filme exalta a necessidade de amarmos o próximo, e que só o amor é capaz de cessar todas as guerras.Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13) foi o que Jesus fez e é exatamente o que Steve Trevor, o grande amor de Diana, também faz, demonstra seu amor de forma sacrificial, e isto é algo magnífico.
A bíblia diz ainda que "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." (1 João 4:9-10) Vejo muita relação deste fato bíblico, comparando com a função da filha de Zeus apresentada no longa. O filme transmite também a ideia de que precisamos ser mais inocentes, desfrutar de pequenos prazeres que a vida nos oferece, apreciar os momentos vividos, por mais simples que eles possam parecer. Dou os parabéns a Allan Heinberg, por mais este belo roteiro centrado em personagem feminina, o que ele já fez com competência em séries de TV, a melhor delas inclusive Sex And The City. Faltou uma cena pós créditos, algo que a Marvel faz com facilidade... Mas a DC aprende, ela está evoluindo claramente...
Confira o trailer de Mulher-Maravilha:
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