domingo, 4 de junho de 2017

2ª Etapa do IV Circuito de Orientação do Jirau


Na manhã deste ensolarado domingo, 4 de junho de 2017, fui com a família para a comunidade de Várzea da Serra, próximo a Itapeim, em Beberibe para participar da 2ª Etapa do IV Circuito de Orientação do Jirau, local que ofereceu belas paisagens para a nossa prática esportiva. Lembrando que tenho carinho especial pelas provas do Jirau, pois foi onde iniciei esta prática esportiva.


Tivemos que acordar cedo (5:00h), pois o deslocamento até o local de prova era de cerca de 2h. O tio Adriel que também estava inscrito, passou lá em casa pontualmente às 5:45h e chegamos na arena montada às margens da lagoa de Várzea da Serra por volta das 7:45h. No caminho, cruzamos inclusive com o CODL móvel, inclusive fiz o registro dele em nosso retrovisor...


Corri com o papai na categoria Dupla Familiar, sendo que ao chegarmos no local, constatamos uma falha grave: levamos dois tênis do pé direito, sendo que um sequer cabe mais no pé do meu filho... Então ele teve que competir com um tênis e uma chinela, sem estar com o uniforme completo e mais uma vez se superou no percurso de mais de 4.000Km. Espero que a arbitragem e o júri técnico não tenham reparado no pé de chinelo e eliminem o resultado de nossa dupla...



Como é padrão no Jirau, o horário estabelecido foi cumprido, sem registro de atrasos. A organização da prova foi mais uma vez primorosa. Destaco a questão técnica que é bastante exigida nas provas do Jirau e cito o primeiro ponto do meu mapa, o 79, que estava num canto de cerca, coberto por folhagens de umas plantas. Tive o zelo de não maltratar a planta e não chamar a atenção de vários corredores que rondavam o local, sem se atentar para as informações contidas no mapa, e quererem topar com prisma ao invés de localizarem o acidente geográfico onde está o prisma.


Concluímos a prova em 1h42min20seg. Não houve outras duplas familiares no percurso, uma pena, pois é muito bacana fazer uma prova ensinando o filho acerca de melhores rotas, detalhes topográficos do mapa, sem falar que é uma aventura que proporciona diversão garantida. No final da prova, tomamos um belo banho na lagoa em frente ao ao local onde estava a estrutura de largada e chegada. Foi servida a tradicional feijoada, além dos deliciosos dindins.

Praticar orientação com meu pai é algo extraordinário. Aprendemos a trilhar as melhores rotas na pista e na vida, superamos juntos as dificuldades e adversidades de uma prova, ajudamos um ao outro o tempo todo e mesmo cansados, após 1h40 de sol escaldante, ainda demos um gás na chegada pra sair bonito na foto... Nunca esquecerei o dia em que corri com um tênis e uma chinela. Na chegada minha mãe e meu irmão estavam lá nos esperando.


Segue um vídeo realizado pelo Daniel Scopel:


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