Na manhã deste 11 de maio de 2019, vi com a família o live action do clássico da Disney, Dumbo [Estados Unidos, 2017], de Tim Burton que conta a singela história do pequeno elefante que cativa seu público nesta fábula encantadora que aborda temas como o amor parental, bullying, superação e esperança.
A trama se passa em 1919, na pequena Joplin, Estados Unidos, quando Holt Farrier (Colin Farrell) uma ex-estrela de circo, retorna da Primeira Guerra Mundial, encontra seu mundo virado de cabeça para baixo. Além de perder um braço no front, sua esposa faleceu enquanto estava fora e ele agora precisa criar os dois filhos sozinhos. Além disso, seus cavalos foram vendidos pelo dono do circo e ele acaba se tornando o encarregado em cuidar de uma elefanta que está prestes a parir. Quando o bebê nasce, todos ficam surpresos com o tamanho de suas orelhas, o que faz com que de início seja desprezado. Cabe então aos filhos de Holt a tarefa de cuidar do pequenino, até que eles descobrem que as imensas orelhas permitem que Dumbo voe.
O filme se destaca pelos efeitos especiais bem realizados, especialmente o personagem principal, que foi todo criado com animatronic e CGI e pelos temas relevantes que aborda. Embora o foco não seja na discriminação sofrida pelo animal, ela está lá, como pano de fundo para a superação das crianças que perderam a mãe, mas insistem em acreditar em seus sonhos.
A direção de Burton mais uma vez se destaca, relembrando seus bons trabalhos ao tom de fábula, como Edward Mãos de Tesoura, Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas e A Fantástica Fábrica de Chocolate. Indiretamente, o filme ainda faz uma crítica social, quando apresenta personagens gananciosos que colocam o dinheiro acima de tudo.
Segue trailer de Dumbo:
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