Animação Viva - A Vida é Uma Festa (Coco, Estados Unidos, 2015) de Lee Unkrich, que convenhamos, tem melhor nome na versão traduzida que no original, algo raro de acontecer, embora o melhor nome para a animação fosse "O Dia dos Mortos", pois o filme tem inspiração neste tradicional feriado mexicano, que se tornou um evento cultural, com a conhecida qualidade técnica, excelentes canções, poesia e uma história de valores familiares que nos emociona e nos inspira a sempre lembrarmos dos nossos entes queridos.
A bíblia fala que há um “Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam”. Então, muitas das coisas que vivemos hoje, tem relação estrita com o que foi vivido por nossos antepassados, seja por fatores genéticos, os espirituais. O livro do Eclesiastes em seu nono capítulo, verso cinco diz que: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.”
Na animação os mortos fazem uma espécie de viagem anual ao mundo dos vivos, para receberem oferendas de seus familiares. No entanto, o maior problema que eles enfrentam, é a morte eterna ocasionada pelo esquecimento. O que me preocupa no filme, é o interesse que ele provoca nas crianças, de por exemplo conhecerem um cemitério. Deuteronômio 18:11 nos diz que quem "consulta os mortos" é abominação ao Senhor. Só não curti a ideia de utilizar animais como uma espécie de guia espiritual. Eles são quase que uns pokemons na trama e poderiam ser facilmente descartados, utilizando o cachorro Dante mais como um mero curioso que acompanha Miguel em suas aventuras. Outro grande destaque do longa animado são as músicas, especialmente a canção-tema Lembre de Mim que tem uma letra linda e é daquelas que grudam na mente, exaltando o amor presente no afeto, nas memórias, nas lembranças.
Veja trailer de Viva - A Vida é Uma Festa:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Isso comente e faça um blogueiro feliz!