Na noite deste 06 de agosto de 2015, fui com meu pai ver Quarteto Fantástico (The Fantastic Four, 2015) de Josh Trank, reboot contemporâneo dos super-heróis da Marvel, centrado em quatro jovens que são teleportados para um universo paralelo alternativo e perigoso, que altera sua forma física de maneiras inesperadas. Com suas vidas transformadas, eles precisam aprender a lidar com suas novas habilidades. Destaque-se a mensagem em defesa da união familiar proposta pelo filme.
O início do filme é empolgante, mas sem um clímax, de nada adianta criar os heróis e apresentar o vilão. Os pequenos Reed Richards e Bem Grimm desenvolvem uma amizade bacana desde a infância, na juventude Richards conhece o o Dr. Franklin Storm (Reg E. Cathey), ganha bolsa de estudos na empresa Baxter, enquanto perde a feira de ciências, eles conseguem desenvolver o teletransporte para outra dimensão e você embarca na viagem. No entanto, quando eles adquirem os poderes, falta ação e dinâmica ao filme, que perde um pouco a linha, se torna moroso e sem sentido, com frases toscas e extremamente descritivas. Eu diria que falta simpatia ao filme, pois simplesmente não conseguimos nos colocar no lugar dos heróis... O filme não tem humor nenhum, e a trilha sonora passa despercebida.
Quando Reed Richards (Miles Teller), Bem Grimm (Jamie Bell), Johnny Storm (Michael B. Jordan) e Victor (Toby Kebbell) decidem se teletransportar em segredo e a contragosto da empresa, eles são contaminados pela energia misteriosa da outra dimensão e ganham poderes especiais. Reed ganha a habilidade de esticar o corpo como borracha. Sue Storm (Kate Mara) que foi contaminada no laboratório passa a ter o poder da invisibilidade. Jhonny se transforma numa tocha humana e Ben transforma seu corpo em pedra. Com seus superpoderes, eles terão que enfrentar o exército americano, que querem usar seus poderes como arma de guerra. No meio disto, eles tem que lidar com os superpoderes do Dr. Destino, Victor, que ficou preso na outra dimensão.
É de conhecimento público da indústria cinematográfica que o contrato de cessão dos personagens do Quarteto Fantástico expiraria em 2015 caso não houvesse mais seu uso em produções da FOX. Visando manter os direitos, a FOX aguardou o prazo do contrato e colocou este reboot em produção. Essa não é uma motivação louvável para se fazer um filme. Não há nenhuma cena pós-créditos neste filme - desafiando o padrão dos filmes de super-herói da Marvel.
Segue trailer de Quarteto Fantástico:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Isso comente e faça um blogueiro feliz!