sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Robin Hood - A Origem


Ação produzida por Leonardo DiCaprio Robin Hood - A Origem (Robin Hood - Origins, Estados Unidos, 2018) de Otto Bathurst, é uma reimaginação da famosa lenda do fora da lei, que fracassa num filme sonolento e arrastado, apesar da extrema beleza de Eve Hewson como Marian. Se fosse um filme político de ação medieval, poderia ser melhor digerido, mas ele surge como um melodrama, recheado com uma trama romântica adolescente.


A trama se propõe a apresentar a verdadeira origem da famosa lenda sobre o ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Robin Hood (Taron Egerton) volta das Cruzadas e surpreende-se ao encontrar a Floresta Sherwood infestada de corruptos e criminosos, e no mais completo caos. Ele não deixará que as coisas permaneçam desse jeito.

Unindo-se a um fora da lei (Jamie Foxx), ele tenta resolver o problema com suas próprias mãos para acertar as coisas. No entanto, parece que Robin está mais interessado em recuperar sua esposa, do que em praticar justiça ou ajudar aos menos favorecidos.

A direção de Otto Bathurst (da série “Black Mirror”) é irregular, assim como o roteiro de Joby Harold de Rei Arthur: A Lenda da Espada (King Arthur: Legend Of The Sword, EUA, 2017), de Guy Ritchie. O filme fica ainda pior, quando vemos a ambição dele querer se tornar uma franquia cinematográfica. Ben Mendelsohn como Xerife de Nottingham, parece reprisar outros papéis de um vilão esterotipado.


Acompanhe o trailer de Robin Hood - A Origem:

Encantado


Animação Encantado (Charming, Estados Unidos, Canadá, 2018) de Ross Venokur, brinca com os contos de fadas ao abordar o príncipe ao invés das princesas, mas possui um roteiro cheio de emendas e um ritmo lento de quem está saindo de qualquer lugar para chegar a lugar nenhum. A versão nacional teve uma dublagem medíocre de Larissa Manoela e Leo Cidade.

Na trama, vemos que no dia do batizado real, o Príncipe Felipe Encantado (Leonardo Cidade) foi amaldiçoado com um feitiço que faz com que todas as mulheres do reino se apaixonem perdidamente por ele. Contudo, o charme será quebrado quando ele completar vinte e um anos e todo o amor do mundo se extinguirá. A única forma de quebrar a maldição é com um beijo do amor verdadeiro. Portanto, seu pai, o Rei Encantado, decide envia-lo em uma missão que fará com que descubra quem é seu amor verdadeiro. Mas como encontrá-lo enquanto todas as mulheres ficam hipnotizadas pelo seu encanto. Ao lado de Leonora (Larissa Manoela), uma ladra disfarçada, Encantado embarca em uma aventura para enfrentar arriscados desafios e impedir que todo o amor do reino desapareça para sempre.

A animação brinca com a Cinderela, a Branca de Neve e a Bela Adormecida, pois as três estão de casamento marcado com o Príncipe Felipe Encantado. No entanto, apesar da ideia parecer interessante, vemos o tempo todo piadas sem graça, músicas sem vida e situações banais. O Encantado da franquia Shrek se mostra bem mais interessante.

Veja trailer de Encantado:

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Musical Haja Luz, o Caminho de Volta


Neste 29 de novembro, pude prestigiar o espetáculo musical Haja Luz, o Caminho de Volta de Keila Tapajós, que foi apresentado no Berçário Creche Petit Petit com uma estrutura formidável de palco, som e com um telão de LED de cegar os olhos de tão potente. Estive conferindo em família.

O espetáculo que narra a jornada de um jovem à procura de respostas, e se depara com a criação que adora o seu Criador é genial. O roteiro contém perguntas que pairam sobre a cabeça de multidões, e ver este musical, com louvores tão bem encaixados na proposta, é algo singular, pois estão encaixados de forma orgânica no roteiro.

Tenho o privilégio de me relacionar com a diretora e criadora artística do musical, que merece elogios rasgados, tamanha a qualidade de seu material, que serviu de encerramento do ano letivo da Petit Petit. O musical inspirado pelo espírito santo, é claramente baseado na canção Eu Também (So Will I) da banda Hillsong United, onde um trecho revela:
"Se as estrelas Te adoram, eu também
Se as montanhas se ajoelham, eu também
Se os mares louvam alto, eu também
E se tudo existe pra Te exaltar, eu também
Se o vento Te obedece, eu também
Se as rochas a Ti clamam, eu também
E se todo esse louvor não Te bastar
Cem bilhões de vezes mais eu vou cantar"

Então, temos a primeira cena, onde um jovem sai de casa, se despede de sua mãe e parte pelo mundo à procura de respostas para suas dúvidas. Em seguida, ele encontra Anne, uma espécie de anjo que se torna amiga e acompanha o personagem principal, esclarecendo alguns pontos, sendo enigmática noutros e fazendo até o alívio cômico. Temos então a cena das estrelas numa bela encenação musical com uso de lanternas. Depois um momento divertido com as pedras e o fato de derrubar o gigante com o uso da música Pedra na Mão, do Discopraise. Ouça a canção:


Em seguida, vemos momentos de danças com o vento, com a escuridão noutro divertido número musical, ao som da música tema de Peixonauta. Temos uma apresentação também que remete as estações do ano. As dúvidas do personagem só aumentam, e mesmo encontrando respostas, ele se torna crítico e questionador, é quando ouvimos Identidade de Daniel Almeida. Confira a canção:


O espetáculo conta com alguns intervalos curtos, que não comprometem a apresentação, mas que poderiam ser melhor aproveitados, como num momento em que uma das pedras volta ao palco e conversa com a plateia provocando risos. Perto do final, um número muito bacana com as aves do céu ao som de A Ele do Kléber Lucas. Confira letra e ouça música:


Por fim o personagem se dá conta de que se até a natureza e a criação adora ao Deus Criador, ele também deve adorá-lo. Vemos algumas imagens que fazem referência a Jesus Cristo. No fim do espetáculo, ouvimos novamente a canção que inspirou o musical. Confira single Eu Também (100 Bilhões X) na voz de Marine Friesen:

domingo, 25 de novembro de 2018

1º aninho da Maria Isabela


Neste domingo, 25 de novembro de 2018, estive com a família na celebração do 1º aninho da Maria Isabela, filha do Diego e da Salene, lá em Aracati.

A imagem pode conter: 5 pessoas, incluindo Salene Maia

Foi uma linda festa, com uma temática fofa, que celebrou o batizado da Maria Isabela, que ocorreu também nesta manhã, na Igreja Matriz de Aracati, onde só conseguimos presenciar o finalzinho da celebração.

A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Salene Maia, pessoas sorrindo

A recepção foi maravilhosa, teve animação, um cardápio saboroso e muitos doces que alegraram as crianças e os adultos. Desejo muita saúde e paz para o primeiro aninho da Isabela, e sabedoria aos pais para educarem nesta tenra idade.

A imagem pode conter: 6 pessoas, incluindo Samio Pinheiro e Salene Maia, pessoas sorrindo

A imagem pode conter: 7 pessoas, incluindo Salene Maia, pessoas sorrindo

sábado, 24 de novembro de 2018

Momentos no Parajuru


Nesse 24 de novembro, fomos para o Parajuru, visitar a D. Maria, mãe do Reginaldo e passar alguns momentos por lá, antes de irmos ao aniversário da Isabela no dia seguinte em Aracati.

Chegamos no fim da tarde e fomos dar um mergulho no mar agitado. Ainda assim nos divertimos.

À noite, fomos para uma pizzaria e depois dormimos cedo. D. Maria preparou um delicioso e farto café da manhã no dia seguinte.

Prótese 3D na Feira de Ciências


Na manhã deste 24 de novembro de 2018, estive me apresentando na Feira de Ciências na Escola Creche Castelinho Vermelho, com o tema Prótese 3D e saúde bucal. Minha família esteve lá prestigiando


Fiquei na equipe composta por Maria Clara, Nicolas e Letícia, que apresentou novos produtos que ajudam a combater o envelhecimento dos dentes, tais como clareamento dental, lentes de contato e prótese 3D.


Fomos avaliados pela professora Thereza Arrais e acho que fomos super bem no trabalho.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald


Fantasia Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald (Fantastic Beasts - The Crimes of Grindelwald, Estados Unidos, Reino Unido, 2018) de David Yates continua as aventuras de Newt Scamander de Animais Fantásticos e Onde Habitam (Fantastic Beast and Where to Find Them, Reino Unido/EUA, 2016), prequel da franquia Harry Potter e segunda das três ou cinco novas aventuras no mundo bruxo de J.K. Rowling. É tão longo e chato quanto a leitura que o livro deve proporcionar. Carece da empatia que os filmes de Harry possuíam.

No final do primeiro filme, o poderoso bruxo das trevas Gellert Grindelwald (Johnny Depp) foi capturado pela MACUSA (Congresso Mágico dos Estados Unidos da América) com a ajuda de Newt Scamander (Eddie Redmayne). Mas, cumprindo sua ameaça, Grindelwald escapou da custódia e começou a reunir seguidores, a maioria desavisada de sua verdadeira intenção: criar magos de sangue puro para dominar todos os seres não-mágicos.

Em um esforço para frustrar os planos de Grindelwald, Alvo Dumbledore (Jude Law) recruta seu ex-aluno Newt Scamander, que concorda em ajudar, desconhecendo os perigos que estão por vir. Newt reencontra então os queridos amigos Tina Goldstein (Katherine Waterston), Queenie Goldstein (Alison Sudol) e Jacob Kowalski (Dan Fogler). Os dois lados se enfrentam, à medida que o amor e a lealdade são testados, mesmo entre os mais verdadeiros amigos e familiares, em um mundo bruxo cada vez mais dividido. O filme aborda o surgimento do fascismo na Europa, pois a história está ambientada em 1927, no entanto, guarda muitas semelhanças ao último processo eleitoral no Brasil, onde um fascista foi eleito, posando de bonzinho, cristão e provocando muitas divisões em família e grupos de amigos. Tal qual Bolsonaro, Grindelwald é um demagogo, que em seus comícios, incita seus seguidores à violência.

O elenco conta ainda com Ezra Miller (Credence) e Zoe Kravitz (Leta Lestrange). Além disso, ingressa à adaptação como o irmão de Newt, o herói de guerra, Theseus Scamander (Callum Turner). O filme se torna cansativo pela quantidade enorme de personagens e situações que precisam ser resolvidas. Personagens aleatórios surgem o tempo todo e pouco acrescentam a trama. A impressão que fica, é que cada capítulo do livro precisou estar na tela, só para atender aos fãs que entenderão cada referência... Os animais fantásticos estão lá, mas são tantos e possuem cenas específicas, que pouco corroboram a história. Alguns efeitos são muito bem realizados, mas prefiro conteúdo que técnicas apuradas. Ah saudades das adaptações de Tolkien...

Segue trailer de Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald:

sábado, 17 de novembro de 2018

Entrevista com Deus


Drama cristão Entrevista com Deus (An Interview With God, Estados Unidos, 2018) de Perry Lang, apresenta uma história fantástica de um jornalista em conflito com suas crenças que se vê diante do grande desafio de entrevistar Deus. Um ótimo filme que aborda temas relevantes como salvação, livre arbítrio e perdão. A produtora anuncia que o lucro do filme será doado para organizações de auxílio a crianças carentes, veteranos e pessoas com problemas de saúde mental.



Quais perguntas você faria se estivesse diante de Deus? Paul (Brenton Thwaites) é um jornalista ambicioso em busca de sucesso profissional através de alguma grande matéria. Após cobrir a guerra do Afeganistão, ele retorna para casa, com a sua fé abalada e um casamento e sua relação com a esposa Sarah (Yael Grobglas) desmoronando. Sem esperanças, após ver os horrores da guerra, anseia por um sinal da existência de Deus e, mesmo de licença, decide continuar trabalhando para preencher esse vazio. Com o aval do editor-chefe Gary (Hill Harper), ele consegue então uma entrevista para o Jornal Harold, onde trabalha, com alguém que diz ser Deus (David Strathairn) e que pode lhe dar a melhor entrevista de sua vida, o colocando na primeira página.

Prometendo responder a qualquer pergunta de Paul em três encontros, temos um filme focado na narrativa, especialmente nos três diálogos entre Deus e Paul, o primeiro numa praça, o segundo num teatro e o terceiro num hospital. As respostas não são definitivas, cabendo ao público ter para si suas próprias interpretações daquilo que o filme aborda, méritos do roteiro do estreante Ken Aguado. Por mais que as perguntas não sejam tão boas, as respostas divinas são fenomenais, com Deus sempre interessado em Paul e não no conteúdo em si da entrevista. Os problemas de Paul, embora compreensíveis, são pequenos se comparados ao de boa parte da população mundial.

O diretor Perry Lang é acostumado a dirigir seriados e aqui dirige um filme todo filmado em Nova York, afinal que melhor lugar poderia representar um Deus Onipresente, que pode estar em todos os lugares. O fato é que Deus é e está acessível para todo aquele que o busca e Ele se preocupa com cada detalhe de nossa vida. Muitos não o vêem, nem param para ouvi-lo. Eu vejo Deus não só nos filmes, mas tenho Ele aqui do meu lado escrevendo comigo estas palavras.

Segue trailer de Entrevista com Deus:

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Fortaleza Campeão Brasileiro da Série B 2018

 

Neste feriado de proclamação da república, foi dia de bradar é campeão na Arena Castelão, numa linda festa da torcida tricolor, pelo título de Campeão Brasileiro da Série B 2018. Título mais do que merecido e incontestável.

Fui com a família para essa linda festa, que teve de tudo, banda tocando, time entrando em campo com máscara e fantasia à La Casa de Papel, mega mosaico, show de luzes, muitos gols e no final, fogos de artifícios e a entrega da taça ao campeão nacional, volta olímpica e tudo.


Foi um dia para ficar na memória de cada torcedor que esteve no estádio. Apesar do Juventude sair na frente do placar, o time da série C 2019 logo sofreu o gol de empate com Marlon e posteriormente a virada com Gustavo (impedido) que se transformou em goleada com outro gol do Gustavo e outro do Marlon.


No entanto, o jogo em si foi coadjuvante da linda festa que a torcida fez nas arquibancadas. Foi de arrepiar tudo que se viu na festa tricolor. Desde o mosaico "Nossa Fortaleza é Deus", até o show pirotécnico com fogos e papel, parecia que estava tudo ensaiado. E de fato o Fortaleza já vem merecendo uma grande conquista há tempos, felizmente fomos coroados no ano de nosso centenário. A capacidade máxima do estádio foi novamente atingida.


FICHA TÉCNICA
FORTALEZA 4 X 1 JUVENTUDE — Série B 2018
Local: Arena Castelão
Árbitro: Rodrigo Batista Raposo (DF)
Assistentes: José Reinaldo Nascimento Júnior (DF) e Luciano Benevides de Sousa (DF)
Público: 57.223 (presentes)
Renda: R$ 1.249.237,00

Fortaleza: Marcelo Boeck, Tinga, Diego Jussani, Ligger e Bruno Melo; Felipe, Nenê Bonilha (Ederson), Marcinho (Romarinho), Dodô (Rodolfo) e Marllon; Gustavo. T: Rogério Ceni

Juventude: Douglas Silva, Vidal, Wagner, Neuton e Esquerdinha; Diones, Hugo Sanches, Felipe Mattioni (Felipe Lima), Leandro Lima (Choco) e Denner; Douglas Kemmer (Amaral). T: Luis Carlos Winck

Gols: Hugo Sanches (7/1º tempo); Marlon (8/1º tempo e aos 42 do 2ºT) e Gustavo (20 e 32/1º tempo)

sábado, 10 de novembro de 2018

O Grinch


Oitava animação da Illumination O Grinch (The Grinch, Estados Unidos, 2017) de Yarrow Cheney, Scott Moiser é baseado no clássico de Natal de Dr. Seuss e conta a história de um reclamão cínico e rabugento, que sai em uma missão de roubar o Natal até que uma garota generosa influencia seu coração com o espírito de Natal. Engraçado, comovente e visualmente deslumbrante, é uma história universal sobre o espírito do Natal e do poder indomável do otimismo, mesmo em tempo sombrios.


A dublagem de Lázaro Ramos para o infâme Grinch, que vive em uma caverna no Monte Espicho com a companhia de Max, seu cão fiel. Com uma caverna repleta de engenhocas e invenções feitas para suas necessidades do dia a dia, o Grinch só faz questão de ver seus vizinhos de Quemlândia quando se vê sem comida. Todo ano, sua tranquilidade e solidão são interrompidas pelos vizinhos com suas celebrações de Natal, cada vez mais brilhantes e mais barulhentas. Quando os Quem declaram que farão um natal três vezes maior este ano, o Grinch percebe que só existe uma maneira de ter paz e silêncio: ele deve roubar o Natal. Para isso, ele decide que irá tomar o lugar do Papai Noel na véspera de Natal, mesmo que para isso ele tenha que ir atrás de uma rena para puxar um trenó. Enquanto isso, em Quemlândia, Cindy-Lou Quem, uma menininha alegre e sua turma de amigos armam um plano para prenderem o Papai Noel durante suas rondas na véspera de Natal, para que ela possa agradecê-lo por ajudar sua mãe solteira e sobrecarregada. Assim que o Natal se aproxima, no entanto, suas boas intenções se deparam com o mais nefasto estilo do Grinch.

O grande problema da animação está no ritmo do seu roteiro, especialmente no que envolve alguns coadjuvantes desnecessários, o que torna a animação um tanto quanto cansativa, por ser uma história simples, ela leva tempo demais para desenrolar o problema e a solução. No entanto, a mensagem de amor e bondade, em tempos natalinos, cai como uma luva na programação familiar de ir ao cinema. Outro destaque é o fiel amigo Max, um cachorro que faz tudo pelo seu dono, apesar dele não merecer tamanha dedicação.

Antes do filme, é exibido o curta-metragem estrelado pelos Minions, Amarelo É o Novo Preto, é um curioso spin-off do período em que dois Minions estão na prisão, conforme visto em Meu Malvado Favorito 3 (Despicable me 3, 2017) de Kyle Balda e Pierre Coffin, outra animação onde vemos um rabugento tendo o coração quebrado por garotinhas fofas. Esta é a 2ª versão para o cinema do livro How the Grinch Stole the Christmas, escrito por Dr. Seuss. A anterior foi O Grinch (2000) de Ron Howard, onde o personagem principal foi interpretador por Jim Carrey.

Veja trailer de O Grinch:

Amarelo é o Novo Preto

Nenhuma descrição de foto disponível.

Curta de animação estrelado pelos Minions, Amarelo É o Novo Preto, é um curioso spin-off do período em que dois Minions estão na prisão, conforme visto em Meu Malvado Favorito 3 (Despicable me 3, 2017) de Kyle Balda e Pierre Coffin, outra animação onde vemos um rabugento tendo o coração quebrado por garotinhas fofas.

Todas As Canções de Amor


Romance nacional Todas As Canções de Amor (Brasil, 2018) de Joana Mariani, mostra através de grandes músicas, as semelhanças existentes entre todos os tipos de casais, apesar de vivenciarem o amor em tempos distintos e em fases opostas, seja num apaixonante início ou num melacólico término, todo relacionamento é efêmero, ou eterno enquanto dura. Filme ideal para levar a cônjuge que queira discutir a relação.


Na trama, Chico (Bruno Gagliasso) e Ana (Marina Ruy Barbosa) se mudam para um novo apartamento em São Paulo. Enquanto arrumam as coisas, ela acha uma fita K7 e decidem escutar. Trata-se de uma seleção musical dos antigos moradores, onde Clarisse (Luiza Mariani) gravou na década de 90 para seu marido, Daniel (Julio Andrade) durante uma crise conjugal, como forma de se expressar para o marido músico. Os dois casais, apesar de distanciados pelo tempo, têm muito em comum e não apenas por terem divido o mesmo apartamento.

Recém-casada, Ana é escritora e se sente próxima a Clarisse, encontrando nela estímulo para escrever uma nova história. Seu marido Chico administra um restaurante e é mais experiente que ela, sendo que ele aos poucos vai compreendendo a fixação que a fita ocasiona em sua esposa. Clarisse é economista frustrada, após a criação do plano real que modificou os conceitos até então estabelecidos.

O ponto alto da produção, certamente é a trilha sonora assinada por Maria Gadú, que reuniu 16 clássicos, entre eles: “Acontece”, de Cartola, “Baby”, de Gal Costa, “Sonhos”, de Caetano Veloso, “Samba de um Grande Amor”, de Chico Buarque” e “Pérola Negra”, de Luiz Melodia. Não bastasse esses clássicos, o filme conta também com “Ne me quitte pa” cantada por Maísa e “Blue Eyes” com Marisa Monte. Duas canções são covers inéditos: “Eu Sei que Vou te Amar/Soneto da Felicidade”, de Vinícius de Moraes, cantada por Maria Gadú e recitada por Maria Bethânia, e “I Will Survive”, de Gloria Gaynor, aqui interpretada por Liniker e Iza.

Todas as canções são literalmente bem utilizadas em cena. Mas se destacam “O Mundo é um Moinho” clássico do compositor Cartola dedicado à sua filha de criação, Creusa Cartola. Além disso tem uma cena magnífica onde Daniel canta “Drão” com a participação especial de Gilberto Gil. Outra cena marcante é a que Clarisse interpreta “Menino Bonito”, de Rita Lee.

O filme utiliza uma tecnologia inédita no Brasil, um painel de LED de 9 metros de altura e cinco de largura, que foi colocado no lugar para reproduzir a imagem do céu durante um pôr do sol. Com isso, foi possível recriar diversos momentos do dia, usando a vista real da cidade, ao invés do tradicional e ultrapassado fundo verde do chroma key, que dá uma falsidade enorme aos filmes.

O longa conversa de forma diversa com seu público, onde cada um se aprofunda na história até onde haja interesse, ou sente a música de acordo com suas recordações. Percebemos no longa a influência do já clássico e cult La La Land - Cantando Estações (La La Land, EUA, 2016), de Damien Chazelle. O roteiro apesar de redigito à seis mãos, é muito bem escrito, especialmente evidenciando as duas linhas temporais. A montagem é agradável, as atuações estão ótimas, só lamento o excesso no uso do cigarro por Clarisse, mas entendi que serviu para retratar as diferentes épocas que se passam o filme. Altamente recomendado para se ver à dois.

Curta o trailer de Todas As Canções de Amor:

sábado, 3 de novembro de 2018

O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos


Drama infanto juvenil O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos (The Nutcracker And The Four Realms, Estados Unidos, 2017) de Lasse Hallström, Joe Johnston é uma excelente adaptação do clássico conto de natal para os cinemas, com lições relevantes para adultos e crianças de forma despretensiosa, e misturando live action com efeitos de computação gráfica de forma competente.


Clara (Mackenzie Foy), é jovem esperta e independente, ela recebe um presente de natal de sua mãe recém falecida, um ovo de metal, mas fica intrigada por não ter ganho a chave. Quando vai a casa de seu padrinho (Morgan Freeman), ela recebe a chave de presente, mas perde a chave mágica capaz de abrir esse presente de valor incalculável. Como é esperta na solução de problemas, ela decide então iniciar uma jornada de resgate que a leva pelo Reino dos Doces, o Reino dos Flocos de Neve, o Reino das Flores e o sinistro Quarto Reino, o da Diversão.

A trilha sonora do filme é bastante agradável e incorpora temas do balé de Tchaikovsky, inclusive com algumas cenas de dança, embora isso não seja preponderante para o filme. Eu fiquei com ainda mais vontade de ter uma filha, só pra um dia ter a oportunidade de dançar uma valsa com ela. Outro destaque é o figurino que permeia toda a obra, tanto em Londres, como nos Quatro Reinos. O roteiro de Ashleigh Powell, denota sua inexperiência, mas não compromete. É como se misturasse Alice no País das Maravilhas com As Crônicas de Nárnia. Vale ser visto em família.

Veja trailer de O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos: